quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Medo ou Fobia ?


MEDO OU FOBIA?

Medo é um sentimento de autoproteção inerente ao ser humano que surge quando nos sentimos ameaçados diante de uma situação, coisa ou pessoa que nos pareça estranha ou perigosa, que pode ser real ou aparente. O medo traz sensações incômodas e perturbadoras, mas que são reações naturais.
Fobia é o medo excessivo e irracional em relação àquilo que está ameaçando, e que leva a um comportamento de evitação das situações causadoras do medo. A fobia prejudica a vida diária, e muitas vezes não há uma causa visível, nem a pessoa tem uma explicação para tais medos. Outras vezes ela pode se recordar de algo da origem de suas fobias, mas não tem condições de ultrapassar e vencê-las, gerando maior ansiedade, e potencializando a fobia. 
Nos casos de medos patológicos e fobias é necessário procurar ajuda do psicólogo.


Eliana Bess d'Alcantara
www.psicoevida.com

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Sobre Adotar um Cão

Adotei a Ana Maria em 2012. Ela não era filhote, já tinha mais ou menos sete anos e não era uma cachorra bonita.
Eu costumava entrar no face do NEAFA e foi num desses dias que eu vi a primeira foto de Ana Maria logo quando ela foi resgatada das ruas. Era uma cachorrinha debilitada. Fiquei acompanhando pela internet o desenvolvimento do tratamento dela. Quando vi que ela estava para adoção, fui na mesma hora no NEAFA e me propus a adota-la.
Na verdade , eu estava num processo depressivo muito grande e quis adotá- la para minha filha. Mas o que aconteceu a partir daí foi o inesperado.
Eu vivia tomando muitos remédios por causa da minha doença. Foi quando Ana começou a passar mal e através de consultas veterinárias foi constatado que ela estava com câncer na bexiga. Passou por duas cirurgias e quatro sessões de quimioterapia. A partir daí , eu comecei a reagir contra minha depressão. Fui retirando minhas medicações justamente pra que eu pudesse cuidar melhor dela. Sua recuperação foi maravilhosa e a minha também. Posteriormente, constatamos que ela é cardíaca - o que exigiu de mim dedicação e cuidados com ela ainda maiores.
Eu nunca imaginei que uma cachorrinha fosse me tirar de um estado de doença tão triste como é a depressão. Aos poucos , Aninha foi se transformando numa cachorra peluda e linda ! E eu fui mudando meu semblante que sempre se mostrava tão triste e apático a tudo.
Ana mudou a minha vida e eu sou grata a ela por toda a transformação que provocou em mim.
Em 2015 , precisei ir passar um período em Minas Gerais. Como estava prevista minha volta em algumas semanas , deixei Aninha aos cuidados dos meus filhos. Apesar de todos os cuidados que eles tinham com ela, Ana voltou a passar mal. Foi quando eu e minha companheira resolvemos vir a Maceió para buscá-la , pois os planos haviam mudado e eu precisaria permanecer em Minas por mais algum tempo. Viajamos dois mil quilômetros de carro porque ela não aguentaria uma viagem de avião.
E assim , nós a levamos pra Minas.  Creiam: desde o momento em que a reencontrei , nunca mais ela passou mal. Nunca mais também nos separamos nem mesmo pra dormir. 
Eu não sei se consegui transformar a vida de Ana tanto quanto ela conseguiu transformar a minha me trazendo alegrias e tanto amor. Mas tenho certeza de que eu fiz uma escolha absolutamente certa quando decidi acolhê-la na minha vida. 
Hoje ela já está velhinha , mas continua sendo a minha "filhinha " de sempre. Ela adora viajar e sempre que vamos a qualquer viagem, vamos de carro pra que ela possa ir. Adora passear, mas pela idade, já cansa de caminhar. Por isso compramos um carrinho de bebê onde a colocamos quando percebemos que está cansada de andar. E ela adora!
Só uma pergunta me fica na cabeça todos os dias: o que vou fazer quando ela for embora pra sempre ? Chega a doer dentro de mim imaginar minha vida sem ela.
Como disse antes, Ana não era filhote quando a adotei. Sempre criei cachorros desde filhote e eu achava que os criando desde cedo os laços afetivos seriam mais facilmente feitos.
Devo dizer que há um profundo engano nessa maneira de pensar. Por ser mais velha, Ana não roia móveis, nem sapatos. Sempre foi calminha e isso apenas me incentivava a querer estimular nela brincadeiras. É muito engraçado eu dizer que ela sempre encontra hoje um jeito de comunicar o que ela quer. Se não quer comer, ela empurra o pratinho dela com a cabeça. Se quer comer , ela fica me rodeando , se está no quarto à noite e quer fazer xixi, ela late perto de mim pra que eu abra a porta pra ela ir para o jornalzinho, se quer subir na cama , ela também late pra que eu a coloque já que ela não aguenta mais subir sozinha e quando chego do trabalho em casa , ela pula de alegria e fica latindo pra eu pegá-la. E o mais engraçado nela é que ela escolhe o que quer comer. Durante a quimio dela , optei em fazer uma comida natural rica em legumes e proteínas pra ela. Nunca mais dei ração. Descobri que ela adora fígado. Mas quando ela enjoa, ela não come. Então dou outra opção que , geralmente é peito de frango desfiado ou carne moída. A alimentação dela é feita por mim de 3 em 3 dias. Arroz, proteína, cenoura, xuxu sem tempero nem sal. Ela adora !
Enfim... essa é minha vida com minha Aninha, que era pra ser da minha filha, mas sabe-se lá porquê, escolheu a mim. Às vezes penso que ela percebeu que eu , na época, estava precisando dela. E assim ela  ficou comigo, doando seu amor incondicional a mim. Coisas que só Deus poderia me confirmar. Mas tenho certeza de que Ana virou anjo na minha vida.

Sônia Cavalcante

segunda-feira, 11 de setembro de 2017


" Moça,
Ninguém é responsável pela dor que tu sente, nem todos vão te entender e enxergar a dor nos teus olhos. Arruma essa bagunça que aperta tua ferida, procura fazer algo diferente hoje. Cuida do teu coração, tua vida vai ser melhor quando tu tiver controle do que sente, é tu quem manda. "
(Um Nordestino disse)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A gente se vê
Se esbarra
Se atropela
se enrola
se desenrola
e se encanta
e não se desencanta
E silencia
e se tem medo
e não se percebe
que o tempo corre
pra gente se reinventar
se reencontrar
se levantar
e caminhar

Sonia Cavalcante